21 junho 2012

21 de Junho é o Dia Nacional do Controle da Asma


A asma é a responsável por cerca de 350 mil internações no país, sendo a quarta causa de hospitalização pelo SUS e a terceira entre as crianças e adultos jovens. Para tentar diminuir esses números e lembrar da importância do tratamento, há o Dia Nacional de Controle da Asma, celebrado em 21 de junho.
A doença pulmonar é caracterizada por inflamação crônica das vias aéreas, especialmente dos brônquios e bronquíolos que quando entram em contato com substâncias irritantes, como mofo, pólen, fumaça de cigarro, produtos de limpeza e pelos de animal, fecham e diminuem a passagem de ar aos pulmões.
Outros fatores também podem provocar crises de asma como ingestão de certos alimentos ou medicamentos, mudanças climáticas, refluxo gastroesofágico, gripes e resfriados. Quando o processo é desencadeado, causa tosse, chiado, falta de ar e aperto no peito.
Embora não tenha cura, o seu tratamento busca o controle por períodos prolongados e a prevenção de crises. O uso de corticóides e broncodilatadores inalatórios, mais conhecidos como “bombinhas”, é bastante indicado, mas é sempre necessário o acompanhamento médico. “No início, as consultas devem ser mais frequentes até que se consiga avaliar a gravidade do quadro, o uso correto dos dispositivos inalatórios, a adesão do paciente à terapêutica, o controle adequado da doença, entre outros fatores. A espirometria (prova de função pulmonar) é o método de escolha para o diagnóstico e acompanhamento dos pacientes asmáticos e deve ser realizada pelo pneumologista, principalmente, nos casos classificados como moderados e graves”, explica a pneumologista Maria Helena Rezende, cooperada da Unimed Taubaté. Aliás, cerca de 25% dos pacientes no Brasil se encaixam nesse quadro, o que pode levar à morte se não diagnosticados e tratados corretamente.
“A educação em relação à asma reduz a hospitalização e as idas ao pronto-socorro, bem como possibilita um melhor controle, o que contribui para a diminuição da morbidade e mortalidade da doença”, acredita a médica.
Maria Helena comenta que um dos grandes problemas para a adesão ao tratamento é a disponibilidade dos medicamentos, principalmente para as populações de baixa renda. Contudo, para promover o acesso dessas pessoas foram editadas duas portarias do Ministério da Saúde que determinam os critérios de inclusão de pacientes com asma nos programas para obtenção do remédio.

Orientações para controle da asma:
Informação - O controle adequado da asma dependerá do melhor conhecimento da doença pelo paciente e pela família e de seguir as orientações do médico.
Exercícios físicos - Uma vez que a asma é diagnosticada e tratada corretamente, o paciente consegue levar uma vida normal e até fazer exercícios físicos. Inclusive, essa prática é estimulada mesmo que haja necessidade de uso de medicamento antes de realizá-la, como pode acontecer na asma induzida por exercícios. “A participação em programas esportivos pode melhorar a condição física com menor desconforto e broncoespasmo. Para tanto, há necessidade de uma reeducação respiratória com conscientização dos movimentos musculares durante a inspiração e a expiração. Nesse sentido, o papel do fisioterapeuta é fundamental”, alerta Maria Helena.
Higiene - Além do tratamento com medicamentos inalatórios para prevenção e alívio das crises de asma, medidas de higiene do ambiente devem ser realizadas para diminuir ao máximo o contato do paciente com os fatores desencadeantes de crise como poeira, mofo etc.
Vacinas - As vacinas antialérgicas reduzem a necessidade de remédios, pois diminuem a resposta às substâncias que causam alergia. A vacina antigripal também é recomendada, pois faz com que o asmático fique menos vulnerável a esta patologia.

Unimed Brasil

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