18 outubro 2011

Mitos e Verdades sobre a Prática de Atividade Física


Confira a lista dos principais mitos e verdades sobre a prática da atividade física

Quem nunca ouviu uma pessoa dizer que está fazendo atividades físicas com frequência, mas, ao invés de perder peso, está engordando? Ou ainda que está ‘se matando’ para fazer abdominais e a sonhada barriga tanquinho não ‘chega’ de jeito algum?


Esses são apenas alguns dos muitos mitos que rondam os corredores das academias de ginástica e, sem dúvida, esclarecê-los ajudará muito nos resultados da malhação. Veja abaixo a lista dos principais mitos e verdades sobre a prática da atividade física.


1 - Estou malhando com frequência e me alimentando bem, mas continuo engordando.

Mito. Quando uma pessoa pratica exercícios com regularidade, ela ganha peso magro e diminui sua gordura corporal. Na balança, essa inversão muitas vezes não é percebida, mas, sem dúvidas, é notada quando a pessoa veste suas roupas, pois há diminuição nas medidas.


2 - Para ter uma barriga tanquinho é preciso fazer abdominais todos os dias.

Mito. Os músculos da barriga não são diferentes dos demais e, assim como os outros grupos musculares, precisam de 24 a 48 horas de descanso para ficarem fortes e enrijecidos. Além disso, não adianta fazer intermináveis séries de abdominais se a pessoa tem muita gordura na barriga. O exercício abdominal enrijecerá o músculo, mas ele ficará escondido atrás da gordura. Sem exercício aeróbico a gordura continuará no mesmo lugar.


3 - É preciso malhar todos os dias para ganhar músculos rapidamente.


Mito. Os músculos precisam descansar de 24 a 48 horas para se recomporem. Ao malhar todos os dias, a possibilidade de ocorrer uma contusão ou outro problema muscular é muito maior. O ideal é alternar musculação com exercícios aeróbicos.


4 - Os homens têm mais facilidade para ganhar massa muscular.


Verdade. Graças ao hormônio masculino, a testosterona, os músculos dos homens se definem com mais rapidez do que nas mulheres. Dessa forma, os resultados da prática esportiva na ala feminina demoram mais tempo para aparecer e são mais sutis.


5 - Quanto maior a dor após o treino, melhor o resultado.


Mentira. Sentir dor pode ser sinônimo de trabalho muscular excessivo ou realizado de maneira errada. O segredo para um programa de musculação eficaz é o aumento constante dos desafios, que pode ser feito por meio da variação do volume dos exercícios (número de repetições ou séries) ou da sua intensidade (aumento dos pesos ou cargas).


6 - Como quero perder peso, o ideal é malhar sem comer.


Mentira. O corpo precisa de energia para funcionar. Sem comer, o corpo armazena gordura para conseguir se manter em funcionamento.

7 - Musculação exige alimentação diferenciada.


Depende. Para aumentar a massa, o corpo precisa de maior consumo de energia, vinda dos carboidratos, das proteínas e dos sais minerais. Se o cardápio do dia a dia for rico em nutrientes, não há necessidade de suplemento alimentar. Caso contrário, o ideal é buscar ajuda de um nutricionista.


O indivíduo poderá aproveitar o que a prática da atividade física tem de melhor ao realizar os exercícios corretamente. Sensação de bem-estar, melhora na autoestima e no estresse, bem como o auxílio no controle de diversas doenças e sua contribuição para garantir ossos, articulações e músculos sadios, serão as consequências. Aproveite!


Fonte: Idmed

14 outubro 2011

Stress da Mãe pode afetar bebê no útero

Criança poderá se tornar adulto com tendência de reagir à emoção mais rapidamente

O estresse de uma mãe pode afetar seu bebê ainda no útero, produzindo efeitos a longo prazo na vida da criança, sugerem pesquisadores alemães.

A equipe da Universidade de Kontanz, na Alemanha, observou que houve alterações biológicas em um receptor de hormônios associados ao estresse em fetos cujas mães estavam sob tensão intensa - por exemplo, por conviverem com um parceiro violento.

As alterações sofridas pelo feto podem fazer com que a própria criança seja menos capaz de lidar com o estresse mais tarde. Essas alterações foram associadas, por exemplo, a problemas de comportamento e doenças mentais.

As conclusões, baseadas em um estudo limitado feito com apenas 25 mulheres e seus filhos - hoje com idades entre 10 e 19 anos -, foram publicadas na revista científica Translational Psychiatry.

Os pesquisadores fazem algumas ressalvas. Eles explicam que as circunstâncias das mulheres que participaram desse estudo eram excepcionais, e que a maioria das mulheres grávidas não seria exposta a graus tão altos de estresse durante um período tão longo.

A equipe enfatiza também que os resultados não são conclusivos, e que muitos outros fatores, entre eles o ambiente social em que a criança cresceu, podem ter desempenhado um papel nos resultados.

Mas os especialistas alemães suspeitam que o ambiente primordial, ou seja, o do útero, tenha papel crucial.

Investigação

O estudo envolveu análises dos genes das mães e dos filhos adolescentes para a identificação de padrões pouco comuns.

Alguns dos adolescentes apresentaram alterações em um gene em particular - o receptor de glucocorticoide (GR) - responsável por regular a resposta hormonal do organismo ao estresse.

Esse tipo de alteração genética tende a acontecer quando o bebê está se desenvolvendo, ainda no útero.

A equipe disse acreditar que ela seja provocada pelo estado emocional ruim da mãe durante a gravidez.

Sensibilidade

Durante a gravidez, as mães participantes viveram sob ameaça constante de violência por parte de seus maridos ou parceiros.

Entre dez ou vinte anos mais tarde, quando os bebês, já adolescentes, foram avaliados, os especialistas constataram que eles apresentavam alterações genéticas no receptor GR não observadas em outros adolescentes.

A alteração identificada parece tornar o indivíduo mais sensível ao estresse, fazendo com que ele reaja à emoção mais rapidamente, dos pontos de vista mental e hormonal.

Essas pessoas tendem a ser mais impulsivas e podem ter problemas para lidar com suas emoções, explicam os pesquisadores - que fizeram entrevistas detalhadas com os adolescentes.

Um dos líderes da equipe da Universidade de Kontanz, Thomas Elbert, comentou a conclusão.

- Nos parece que bebês que recebem de suas mães sinais de que estão nascendo em um mundo perigoso respondem mais rápido [ao estresse]. Eles têm um limite mais baixo de tolerância ao estresse e parecem ser mais sensíveis a ele.

A equipe planeja agora fazer estudos mais detalhados, acompanhando números maiores de mulheres e crianças para verificar se suas suspeitas serão confirmadas.

Comentando o estudo, o médico Carmine Pariante, especialista em psicologia do estresse do Instituto de Psiquiatria do King's College London, disse que o ambiente social da mãe é de extrema importância para o desenvolvimento do bebê.

Segundo ele, durante a gravidez, o bebê é sensível a esse ambiente de uma forma única, "muito mais, por exemplo, do que após o nascimento".

- Como temos dito, lidar com o estresse da mãe e com a depressão durante a gravidez é uma estratégia importante, clínica e socialmente.

05 outubro 2011

Por que o Pilates é tão bom para gestantes?

Muitas mulheres acreditam que o Pilates seja um dos melhores exercícios para se fazer durante e depois da gravidez. E elas estão corretas.

Uma das principais razões que torna o Pilates tão bom para as gestantes, é porque ele é uma atividade física de baixo impacto e ótimo para auxiliar no fortalecimento dos músculos centrais do corpo. Se o abdômen, as costas e o assoalho pélvico estão tonificados, eles suportarão com mais conforto e resistência o período de gestação e a hora do parto.

Muitas mulheres acreditam que o Pilates seja um dos melhores exercícios para se fazer durante e depois da gravidez. E elas estão corretas.

Uma das principais razões que torna o Pilates tão bom para as gestantes, é porque ele é uma atividade física de baixo impacto e ótimo para auxiliar no fortalecimento dos músculos centrais do corpo. Se o abdômen, as costas e o assoalho pélvico estão tonificados, eles suportarão com mais conforto e resistência o período de gestação e a hora do parto.

A capacidade de adaptação dos exercícios também é um fator importante que torna o Pilates a atividade física predileta das grávidas. A maioria deles pode ser modificada de acordo com cada fase da gravidez para permitir exercícios mais suaves ou focados em determinada área do corpo.

Além disso, o Pilates também é famoso por ajudar as novas mamães a recuperar a forma física que tinham antes da gravidez.

É sempre importante relembrar que, antes de iniciar qualquer atividade física, a mãe procure por orientação médica. Se ela nunca fez Pilates antes, é interessante que procure por uma turma de Pilates no Pré-Natal, ou então um instrutor que possa lhe dar total atenção durante a prática dos exercícios.

Pilates não aumenta a pressão sobre as articulações ou sobre as costas. Na verdade, as costas serão fortificadas, assim como o estômago e os músculos ao redor da região pélvica – o que permite uma mais fácil gestação, ao parto e recuperação.

Confira como os exercícios de Pilates pode ajudar em cada fase da gestação:

Pilates no primeiro trimestre de gravidez

Nos primeiros três meses de gestação, as mudanças nos hormônios podem fazer com que a mulher se sinta exausta e com náuseas. Contudo, exercícios leves podem ser feitos e, muitas vezes, podem realmente energizar o corpo e fazer com ela se sinta melhor fisica e mentalmente.

Pilates no segundo trimestre de gravidez

O segundo trimestre é, para a maioria das mulheres, a parte mais fácil da gravidez. Embora o corpo esteja mudando e se expandindo, os níveis de energia são geralmente elevados, e é aí que os exercícios devem ser maximizados, para proporcionar todas as vantagens do treinamento para os meses seguintes.

Pilates no terceiro trimestre de gravidez

No terceiro trimestre, as mulheres tendem a se sentir pesadas e com a constante sensação de desconforto. Os hormônios começam a se projetar para afrouxar as articulações do quadril podendo causar dores nas costas. O peso adicional do bebê pode modificar a noção de equilíbrio, as penas podem ficar inchadas e varizes podem se desenvolver. O Pilates ajuda a todas estas condições associadas à gravidez, reforçando os músculos centrais que, por sua vez, levam à melhora da postura e da circulação.

Trabalho de Parto

A melhora no tônus muscular e na circulação, obtida através da prática do Pilates também será de valor durante o trabalho de parto. Uma circulação melhorada permite uma maior oferta de oxigênio para o útero e torna o parto menos sofrido para o bebê. E, claro, as técnicas de respiração utilizadas no Pilates podem ajudar com o controle da respiração durante o parto.

14 setembro 2011

Saúde, forma e condicionamento

Quem nunca viu reportagens de celebridades afirmando que determinada atriz ou apresentadora “turbinou” ou “esculpiu” se corpo com Pilates? Pois é, tais afirmações sem os devidos esclarecimentos levaram muita gente à confusão de acreditar que o método emagrece, o que não é necessariamente correto. O Pilates é favorável à perda de peso. O fato do emagrecimento vem da prática freqüente e correta associada a uma dieta equilibrada. Se a pessoa treinar, mas não aderir a uma alimentação correta, não terá o resultado correto. Também é necessário aliar o método Pilates à prática de exercícios aeróbicos e cardiovasculares. Devemos lembrar que o método utiliza poucas repetições de exercícios breves em alta intensidade, ou seja, é um sistema anaeróbico. Hoje em dia muitos estudos já comprovaram a queima de gordura pós exercício resistido, porém a maior queima calórica é ainda, com exercícios aeróbicos. O trabalho aeróbico é caracterizado por movimentos cíclicos em longos períodos de tempo e menor intensidade, como correr, nadar e pedalar.

Como qualquer atividade física, sua prática queima calorias, porém, de uma forma muito particular, variando de acordo com o tipo de corpo e nível de esforço realizado. Depende muito do estimulo. Como se trata de um sistema de condicionamento físico e mental, é natural que ocorra um aumento do metabolismo e, logo, a queima calórica. Quando o praticante inicia a atividade, é comum que associe a perda de peso, pois há um gasto calórico pequeno que pode promover a sensação de emagrecimento. Para indivíduos sedentários, essa sensação é ainda maior. Mas não podemos afirmar que o Pilates assume este papel, já que existem atividades e modalidades esportivas específicas para este fim.

Isso não significa que o método não desempenhe nenhuma função no processo de emagrecimento. Pelo contrario, ele mostra que uma parte considerável do que as pessoas chamam de sobrepeso às vezes é o simples reflexo da má postura e falta de tonificação. O Pilates utiliza entre seus fundamentos o alongamento axial do tronco, o que gera uma boa posturae, assim, muda a imagem corporal. As medidas estão quase sempre relacionadas à região da cintura, na qual se localiza o “powerhouse”, pois a ativação do cinturão abdominal faz com que o músculo transverso do abdome seja acionado, promovendo redução de medidas nesta região, fazendo com que o corpo ganhe alguns centímetros de estatura. Como o método estimula todo o corpo, é natural seu enrijecimento e aumento da definição muscular, promovendo formas tonificadas e desenhadas.

Mas esse “efeito” tem limites, é claro. Deve-se complementar a prática do método com algum tipo de dieta ou trabalho aeróbico.

Para quem tem o emagrecimento entre suas metas, o Pilates pode auxiliar de diversas formas. O que determina a diminuição do peso com ajuda do método são: a carga das molas, o fortalecimento de pontos fracos que o aluno apresenta, a seqüência, o numero de exercícios e as repetições, os intervalos de descanso e o alinhamento corporal. Fora isso a respiração profunda e correta é um fator de queima energética durante o treino. Com a respiração há maior oxigenação do cérebro, o que diminui a ansiedade e uma sensação de bem-estar que ajuda a comer menos.

Antes da Aula

Neste momento, a alimentação depende da quantidade de tempo que a pessoa tem para digerir. Se ela vai para a aula de manhã, pode comer uma fruta com aveia. Já se ela vai treinar logo depois do trabalho, pode comer um sanduíche natural até 1h antes da aula. Mas como orientação geral nesse sentido, sugere-se uma fruta e um carboidrato 40min. antes de treinar. Esta mistura dá energia e evita a degradação muscular durante o treino, o que é essencial para um processo de emagrecimento saudável. Misturar uma colher de guaraná em pó ao suco ou tomar um chá verde ou chá branco ajuda a manter a atenção. Neste momento, deve-se evitar gorduras e proteínas. Algumas pessoas podem sentir desconforto intestinal durante a aula caso consumam fibras nesse período.

Hidratação

Uma coisa essencial que é rara de se ver nos studios é beber água. A ingestão de água antes, durante e depois da atividade física é essencial para manter um bom desempenho físico e manter os liquidos e a temperatura corporal. Além de a água, é recomendado o consumo de água de coco, que é um soro natural.

Depois da Aula

Logo após os treinos, ocorre nos músculos um fenômeno chamado translocação do receptor gluti-4. Esse fenômeno ajuda a nutrir o músculo, por isso existe uma grande vantagem em se alimentar assim que acabar o treino, principalmente carboidratos, aminoácidos e proteínas, que são essenciais para a recuperação muscular. Portanto é interessante ingerir pães, massas e biscoitos (de preferência integrais), frutas, carnes magras, frios e derivados de leite desnatado.

Revista Oficial Pilates, ano 02, n°08

Toque de Mágica


Aliar massagens à pratica de Pilates tem se mostrado uma boa estratégia para quem deseja potencializar os efeitos do método, seja na recuperação ou na conquista de maior qualidade de vida. Isso porque, além de super-relaxantes, as massagens também favorecem a circulação sanguínea, aliviam dores musculares e maus jeitos, ajudam a pessoa a perceber melhor o próprio corpo e ainda contam com o poder quase mágico do toque.

Existem centenas de tipos de massagens. Alguns são especificamente apropriados para praticantes de Pilates que gostariam de se dar um agradinho extra no dia a dia. As modalidades terapêuticas e desportivas, por exemplo, constituem em excelentes opções para tratar pontos de dor e tensão, ou as partes do corpo que a pessoa sentir que são mais rígidas ou necessitadas.

A massagem terapêutica manual é a técnica que consiste em pressões suaves e especificas sobre determinadas áreas e pontos do corpo. É recomendada no tratamento de problemas de coluna, estresse, insônia, depressão, autoestima e também deficiências funcionais de órgãos. “Os principais pontos do corpo trabalhados por esta massagem são muito pessoais e, de acordo com as necessidades, trabalhamos dando ênfase aos pontos de dor e tensão, que na maioria das vezes, são no músculo trapézio.

Já a massagem desportiva atua na descompressão muscular e seu maior objetivo é aumentar a rentabilidade dos esportistas e tonificar os tecidos musculares. “Os pontos de trabalho dependem muito do esporte e da tensão que a pessoa apresenta. Por exemplo, um ciclista recebe maior ênfase nas pernas, um nadador ou tenista, nos membros superiores e músculos da cintura escapular, etc. É mais direcionada para atletas amadores ou profissionais e consiste em movimentos fortes, rítmicos, intensos com conseqüente melhora da dor pós-exercício e maior relaxamento muscular, explica a fisioterapeuta Julia Laurent Garcia.

Em comum, ambas compartilham o fato de aumentarem o metabolismo do corpo e proporcionarem relaxamento muscular e uma sensação de completo bem-estar. “Associada ao Pilates, proporcionam relaxamento muscular, aumento do metabolismo, ativação da circulação e auxiliam na eliminação de líquido, proporcionando um maior equilíbrio do corpo como um todo. Lembrando que, para um resultado eficaz, dependemos muito da disposição pessoal e da entrega ao seu momento único”, finaliza Julia. A melhor forma de associar a massagem com a prática de Pilates é optar pela terapia manual sempre após o treino, beneficiando tanto a saúde física e mental.



Revista Oficial Pilates, ano 2, nº8

30 agosto 2011

Stress é problema de saúde pública

Cerca de 26% dos profissionais que trabalham em abientes altamente estressantes acabam buscando ajuda médica.

Altos índices de stress no emprego levam trabalhadores a procurar ajuda médica para tratar problemas físicos, emocionais e mentais.

O stress no ambiente de trabalho tem feito com que cada vez mais profissionais recorram à ajuda médica - e essa já vem se tornando uma questão de saúde pública. É o que mostra um estudo de economistas da Universidade de Concordia, no Canadá, publicado no periódico BMC Public Health. Segundo dados do estudo, 26% das pessoas que trabalham em ambientes altamentes estressantes já passou por consultas por problemas fisiológicos, mentais ou emocionais.

Para chegar às conclusões, os economistas analisaram dados da Pesquisa Nacional de Saúde da População Canadense (NPHS, sigla em inglês). Todos os participantes tinham entre 18 e 65 anos – maior parte da força de trabalho do país. O estudo incluía estatísticas como número de consultas, doenças crônicas, estado civil, renda, tabagismo e consumo de álcool.

“Existem evidências médicas de que o stress pode afetar adversamente o sistema imunológico, aumentando assim o risco de doenças”, diz Mesbah Sharaf, coautor do estudo. Segundo o pesquisador, diversos estudos já têm relacionado o stress a dores nas costas, câncer colo-retal, doenças infecciosas, problemas cardíacos, dores de cabeça e diabetes. “O stress no trabalho pode também aumentar os comportamentos de risco, tais como tabagismo, abuso de drogas e álcool, e desencorajar hábitos saudáveis, como atividade física e a alimentação balanceada.”, completa.

Custo do stress no trabalho Estudos anteriores descobriram que o envelhecimento da população e a prescrição de drogas aumentam o preço dos cuidados com a saúde. Poucos estudos, no entanto, relacionaram os índices de stress do lugar de trabalho com os custos de saúde. “Os gastos com saúde no Canadá, como uma porcentagem do PIB, aumentou de 7% em 1980 para 10,1% em 2007”, informa Sunday Azagba, responsável pelo estudo..

Nos EUA, pesquisas recentes descobriram que 70% dos trabalhadores consideram seu local de trabalho como uma fonte significativa de stress, enquanto 51% relatam que o stress no trabalho reduz sua produtividade. “Estima-se que a utilização de cuidados com a saúde induzido pelo stress custa às empresas americanas 68 bilhões de dólares por ano e reduz seu lucro em 10%”, diz Sharaf.

As despesas totais em saúde nos EUA somam cerca de 2,5 trilhões de dólares, ou 8.047 dólares por pessoa. “Isso representa 17,3% do PIB de 2009 – um aumento de 9% em relação a 1980”, diz Azagba.

Menos stress – Os economistas alertam que reduzir o stress no ambiente de trabalho pode ajudar a reduzir o crescente gasto com saúde e fortalecer a moral dos funcionários. “Gerenciar o stress no trabalho também pode estimular outras vantagens econômicas, tais como aumento de produtividade entre os trabalhadores, além de reduzir o absenteísmo e diminuir a rotatividade de funcionários", diz Azagba.

Brasileiras ocupam 4º lugar em ranking mundial de stress

Um estudo recente da Nielsen Company global mostra que as mulheres da Índia são as mais estressadas do mundo. O levantamento, que analisou 6.500 mulheres de 21 países, aponta que 87% das indianas se sentem estressadas todo o tempo e 82% delas não têm tempo para relaxar. As brasileiras ocupam a quarta posição do ranking, com 67% das mulheres vivendo sob stress.

A pesquisa da Nielsen destacou que a mulher vem assumindo papéis mais importantes no mercado de trabalho sem, no entanto, deixar de lado as obrigações familiares - o que contribui para os altos níveis de stress. A estrutura social que permite que elas assumam esses papéis, no entanto, é diferente nas economias emergentes e desenvolvidas, o que influencia diretamente na saúde da mulher.

Ranking dos 21 países analisados na pesquisa:

1 - Índia (87% de mulheres estressadas)
2 - México (74%)
3 - Rússia (69%)
4 - Brasil (67%)
5 - Espanha (66%)
6 - França (65%)
7 - África do Sul (64%)
8 - Itália (64%)
9 - Nigéria (58%)
10 - Turquia (56%)
11 – Grã-Bretanha (55%)
12 – Estados Unidos (53%)
13 - Japão (52%)
14 - Canadá (52%)
15 - Austrália (52%)
16 - China (51%)
17 – Alemanha (47%)
18 - Tailândia (45%)
19 – Coreia do Sul (45%)
20 - Malásia (44%)
21 - Suécia (44%)


04 agosto 2011

Pilates para o Bem-Estar

O Método Pilates melhora seu estado de ânimo porque coloca em circulação em seu corpo endorfina. Esta substância atua diretamente sobre o cérebro produzindo uma sensação de bem-estar e relaxamento imediato.

Ao desfrutar de atividades de lazer o cérebro libera endorfina. Ela é analgésica, melhora as defesas orgânicas ante as enfermidades, e libera saúde e vitalidade. A endorfina é um dos melhores antídotos naturais para o estresse, a ansiedade, o cansaço, a tristeza, a degeneração celular e as infecções.

Também aumenta o bem estar e alivia a dor. Apesar de que estudiosos se mostram cautelosos para apresentar uma explicação, mas se sabe que quando se realizam atividades físicas fortes o cérebro produz uma grande quantidade de endorfina.

A principal ação da endorfina é bloquear os “detectores de dor” no cérebro. Algumas vezes ela tem efeitos mais potentes que os opiáceos que estão presentes na morfina, na heroína e na codeína. Mas, a endorfina não possui os efeitos colaterais/ secundários que carregam as drogas ao sistema nervoso.

A endorfina é produzida com as risadas e com a estimulação dos sentidos: visão, olfato, tato, paladar e audição. Para desfrutar de algo assim, exige sua total atenção e não deves estar dividido ou desatendo, mas concentrado no “aqui e agora”. A concentração no método Pilates é fundamental para a correta realização dos exercícios e para desfrutar-se de todos os benefícios.

Sabe-se que o estresse e a ansiedade possuem padrões de reação física caracterizados pela tensão muscular, respiração acelerada e superficial. O Método Pilates equilibra a ansiedade e relaxa os músculos tensos. No Método Pilates se fazem respirações profundas e completas. Um dos melhores benefícios daqueles que desfrutam e praticam o Método Pilates é o bem-estar.


20 julho 2011

Fitness e a Técnica Pilates

A prática da atividade física evoluiu com a própria evolução do homem. O homem primitivo passou a lutar, caçar e fugir a fim de preservar a sua existência. Assim o homem à luz da ciência executa os movimentos corporais mais básicos desde que se colocou ereto: corre, arremessa, salta, tem relações sexuais, empurra, puxa, etc.

Existem alguns fatos históricos no decorrer da civilização humana que talvez explique, em parte, a falta de exercícios específicos para melhorar a mobilidade da coluna vertebral na Educação Física. Durante o Império Romano e toda a idade média, os exercícios físicos ficaram restritos à função militar, incluindo, também, a caça e os torneios. A queda do Império Romano, por exemplo, foi muito ruim para a evolução da Educação Física, principalmente com o crescimento do Cristianismo que, por sua vez, perdurou por toda a Idade Média, pois o culto ao corpo era considerado pecado, passando a ser cada vez mais reprimidos devido à comunidade altamente puritana não ver com bons olhos a atividade física.

Os exercícios beneficiados pela redescoberta dos valores gregos voltaram a despertar interesse maior só com o Renascimento. Mesmo assim, a ginástica como esporte, como conhecemos hoje, só se desenvolveu na Europa em meados do século XVIII. Mas só em 1829, na França, foi oficializada a atividade física denominada Ginástica Calistênica, sendo esta considerada precursora do Fitness. A Ginástica Calistênica revolucionou a atividade física do século XIX. Um dos pontos marcantes dessa modificação foi que essa modalidade passou também a incluir crianças, mulheres, obesos e idosos, onde antes eram excluídos.

A medida em que essa modalidade de ginástica foi evoluindo, era dada cada vez mais importância aos exercícios para os segmentos dos membros superiores e membros inferiores; enquanto que, a mobilidade da coluna vertebral era totalmente negligenciada.

Quando o fitness surgiu na década de 80 houve a mesma linha de trabalho da Ginástica Calistênica, mantendo até a tendência de corpos musculosos, sem mobilidade de coluna vertebral, dando continuidade a essa idéia até os dias atuais. Começou a preocupação com a mobilidade da coluna em praticantes de fitness, a partir das comparações realizadas com outras modalidades corporais, em especial o Pilates.

A técnica de Pilates apresenta uma grande importância tanto para os profissionais que trabalham com a abordagem corporal quanto para os alunos que realizam os exercícios. Esse método foi baseado em diversas atividades (Yoga, mergulho, esqui, natação, boxe, etc) devido ao criador, Joseph Pilates, dessa arte apresentar afecções osteomioarticulares quando criança. Ele tinha um propósito de melhorar a sua forma debilitada através do condicionamento físico, trabalhar o corpo da mesma maneira que uma pessoa sadia.

Apesar da técnica de Pilates ter quase um século de existência, só na década de 80 o sistema passou a ser utilizado pelos bailarinos, que começaram devido à técnica adquirir uma grande eficácia na recuperação de lesões. A exemplo do que aconteceu na Educação Física, a mobilidade da coluna vertebral também foi negligenciada na Dança. Preocupados em executar movimentos sempre muito amplos, os bailarinos acabaram com a mobilidade da coluna vertebral prejudicada. Apenas alguns exercícios são ministrados em aulas de dança para a manutenção da mobilidade segmentar da coluna. Um dos estudos mais interessantes acerca da técnica de Pilates foi realizado pelo fisioterapeuta americano Brent Anderson. Criador do método Polestar Pilates, chegou à conclusão que o Pilates deve ocorrer mobilidade da coluna vertebral em todas as direções onde os movimentos intersegmentares poderão auxiliar na manutenção da postura adequada.

Os movimentos articulados da coluna acabam por ativar o Centro de Força (Powerhouse), fazendo um bom suporte estrutural. Por enfatizar bastante o trabalho em torno do controle do centro de força, há uma maior facilidade na realização dos movimentos desejados, pelo meio da fluidez dos movimentos, da suavidade do gesto corporal e da leveza, permitindo que todas as partes do corpo trabalhem com segurança, consentindo, assim, uma boa mobilidade da coluna vertebral.

Enfim, o método de Joseph ostenta o propósito de harmonizar o corpo, independente da idade ou condição física. As vértebras se mobilizam através da compressão e deformação dos discos, e deslizamento dos ligamentos. A coluna vertebral faz movimentos de extensão, flexão, rotação e inclinação. A flexibilidade é a sua principal característica. As vértebras da coluna vertebral se articulam de modo a conferir, além de flexibilidade, estabilidade para a função de mobilização, postura e equilíbrio do tronco.

Revista Pilates

06 julho 2011

Seu corpo pede pra dormir mais no inverno

O frio e a baixa na claridade fazem você sentir mais sono do que o habitual.

Quando o tempo esfria, aumenta a vontade de ficar na cama e dormir mais. O comportamento, no entanto, está longe de ser pura preguiça.

Segundo o médico Luis Vicente Franco Oliveira, Coordenador do Laboratório do Sono da Universidade Nove de Julho UNINOVE, esta é mais uma das adaptações do nosso corpo às mudanças climáticas.

"Como o metabolismo fica menos acelerado e o período de sol diminui, nosso organismo acaba ficando satisfeito quando dormimos mais", afirma. "Mas a necessidade de sono, em si, não chega a aumentar. O que aumenta é o nosso conforto quando podemos ficar mais tempo na cama", diz.

Quando dorme bem, você fica mais descansado e encara com fôlego as tarefas do dia-a-dia, por mais desgastante que ele seja. Agora, não ache que a eficiência tem a ver com a quantidade de horas dormidas: a qualidade importa muito mais neste quesito e o especialista da Uninove explica os motivos na entrevista que você confere abaixo.


Dormir mais, no inverno, é comum? O corpo precisa de mais horas de sono no frio?

Dormir faz bem e é extremamente importante em nossa vida. No inverno dormimos um pouco mais devido à temperatura mais baixa. O metabolismo fica menos acelerado, ficamos mais quietos, mais agasalhados e buscamos lugares mais protegidos. Os dias no período de inverno também são mais curtos e as noites são mais longas, fato que nos induz um pouco mais ao sono. O corpo não precisa de mais horas de sono no inverno, porém as condições climáticas e ambientais do inverno nos induzem a ficar mais tempo recolhidos e mais tempo no leito.

Por que temos a impressão de que o sono aumenta quando o tempo esfria?

Realmente é apenas impressão, pois a nossa necessidade de sono está relacionada ao sono e à vigília anteriores e, em média, para adultos o período médio é de oito horas de sono por noite, desde que bem dormidas. È importante considerar que não devemos contar o tempo que ficamos na cama, e sim o tempo real de sono. Não adianta ficarmos brigando com a cama e forçarmos o sono.

Dormir demais deixa o corpo mais lento? Por que isso acontece?

Ninguém dorme além do necessário. O organismo controla a necessidade de sono de acordo com a vigília e o sono anterior. Então, a pessoa pode ficar um pouco mais lenta, caso o sono não tenha sido de boa qualidade.

Tem como saber a medida ideal de sono? Ou essa medida só vem com tentativa e erro?

Os recém-nascidos apresentam uma necessidade maior de sono, aproximando em 16 horas. Esta necessidade vai reduzindo com o passar da idade. Os adolescentes precisam de, pelo menos, dez horas de sono e os adultos jovens oito horas.

Devemos considerar também que existem pessoas que apresentam algumas diferenças em relação à necessidade de sono. Nós temos os pouco dormidores, aqueles se satisfazem com um número menor de horas de sono, de 4 a 6 horas e os grandes dormidores, aqueles que necessitam de uma maior quantidade de horas de sono, por volta de 10 a 12 horas de sono. Normalmente as pessoas encontram a sua necessidade ideal de sono conforme o seu dia-a-dia e de acordo com a sua organização de trabalho.

Por que ter interrupções no sono atrapalha o descanso (mesmo com várias horas de sono)?

Realmente, o que importa é a qualidade do sono e não a quantidade. Não significa que se uma pessoa ficar na cama por longas horas tentando dormir ou dormindo que ela despertará bem.

Durante o sono, nós temos os despertares que são caracterizados pela tomada de consciência, ou seja, percepção do tempo e espaço e temos os chamados microdespertares, que não são percebidos pela pessoa que esta dormindo, porém são caracterizados por despertares em termos de atividade elétrica cerebral.

Quando os microdespertares acontecem por algum motivo, como um movimento de pernas, uma mudança de posição na cama, por um evento de bruxismo de sono e ou por uma apnéia obstrutiva do sono eles fragmentam (interrompem) o sono, cortando um estado profundo ou sono REM para uma fase denominada de sono leve. Sem o sono REM não há como recuperar o cansaço físico e a exaustão cerebral.

Quais os benefícios hormonais de uma boa noite de sono?

O sono é necessário para o perfeito funcionamento dos sistemas fisiológicos de nosso organismo, principalmente o sistema nervoso. O sistema hormonal é beneficiado, porque o sono profundo coincide com a síntese várias enzimas e hormônios, entre eles o hormônio do crescimento (GH) em crianças e adultos jovens.

Quem faz exercícios e dorme bem alcança resultados melhores no treino (principalmente no treimanto resistido)?

Sim. Há fases de sono que são responsáveis pela recuperação da exaustão física e outras que melhoram a atividade nervosa, incluindo a concentração e maior rapidez de respostas e reflexos. Portanto, após os treinamentos, é de extrema importância boas noites de sono, inclusive nas vésperas de provas práticas físicas e também de provas teóricas.

Que outros benefícios podemos citar quando há uma rotina de noites tranqüilas de sono?

Vários estudos científicos têm mostrado uma melhor qualidade de vida em pessoas que dormem bem, inclusive com uma maior sobrevida. Observamos um maior índice de alcoolismo, de separação de casais, maior incidência de enfermidades, menor rendimento no trabalho, maior risco de acidentes automobilísticos e de trabalho, depressão e alterações de humor em pessoas que apresentam distúrbios do sono.

04 julho 2011

Pilates x Escoliose

Existem muitas verdades e muitos mitos sobre a questão Pilates x Escoliose. O Pilates como recurso terapêutico do portador de escoliose é sim viável e traz grandes benefícios. Porém, deve-se respeitar a real causa e grau dos desvios posturais para saber se há ou não indicação deste método para cada paciente.



Escoliose é a denominação de uma deformação morfológica tridimensional, ou seja, um desvio da coluna vertebral, caracterizada pela inclinação, rotação e extensão das vértebras. É uma doença que pode se manifestar ainda na infância, na adolescência, ou começar mesmo na idade adulta. As causas são variadas e evoluem em diversos graus de lateralização e rotação vertebral.

O portador pode até não se queixar de sintomas e apenas perceber alteração na sua postura, mas é muito comum referir dores localizadas ou acompanhadas de outros sintomas associados como dormências, queimação, marcha alterada, que podem sim evoluir para sintomas mais intensos e mais difíceis de serem tratados. O mais importante a se saber, é que se trata de uma doença progressiva, e por isso, o diagnóstico e o tratamento precoce são essenciais.

O Pilates tem a capacidade de oferecer fortalecimento, alongamento e equilíbrio corporal, proporcionando melhor alinhamento vertebral, reduzindo as tensões musculares e as compressões discais, devido a flexibilidade que vai sendo adquirida pelo corpo, proporcionando alívio aos pacientes com escoliose e ainda prevenindo o agravamento da doença.

A restrição que se faz a prática do Pilates como método de reabilitação para escoliose baseia-se no grau da lesão, na intensidade dos sintomas, nos fatores adicionais a esta lesão (como osteoporose, por exemplo) e na capacidade de execução dos exercícios pelo paciente. Não deve haver sobrecarga ou dor, que passa a ser a mediadora e limitadora de cada execução.

O paciente não pode sentir mais dor após a aula. O objetivo é trazer-lhe conforto! Portanto o ideal é fazer uma avaliação com especialista (ortopedista e fisioterapeuta), exames adicionais de imagem, como uma ressonância nuclear magnética ou radiografia.

30 junho 2011

Saiba como afastar a preguiça nesse inverno!!

Descubra a solução para ter mais ânimo no inverno e evitar os quilinhos extras...

Frio e preguiça parece que nasceram colados. Basta o tempo esfriar para a vontade de ficar mais tempo sem fazer nada dobrar: academia, trabalho, compras... fica tudo para depois. E, se você acha que tudo não passa de desculpa para fugir do frio, não está de todo enganado.

O clima tem relação direta com nossa disposição, afirma o imunologista Fabrício Prado Monteiro, de Brasília. Para manter nossa temperatura interna estável, gastamos energia. No frio, esse gasto aumenta e, por isso, tendemos a ficar mais quietos, preservando nossas reservas.

O metabolismo funciona mais devagar e a preguiça realmente se instala. O que, num dia mais quente, você faria em minutos pode levar horas e nem adianta ficar se culpando por isso. Mas se a vagareza chegou num nível que já incomoda, o jeito é aprender a dar um jeito nela. Resolver? Isso é mais difícil e, provavelmente, só vai acontecer quando os termômetros também. Agora dar uma aliviada é fácil (e até bem gostoso).

Tudo começa com a alimentação. E nem pense que a saída é se entupir de calorias. Comer mais do que o habitual até está permitido, desde que você preste atenção nas escolhas. O consumo de verduras, frutas e legumes continua sendo essencial. Mas é importante acrescentar pratos quentes na dieta. As sopas são nutritivas e esquentam bem o corpo, aumentando a disposição para completar, elas ainda são leves, o que facilita a digestão.

Durante a tarde, experimente saborear xícaras de chá. As ervas têm poderes terapêuticos que seu corpo agradece (hortelã ajuda na digestão e o gengibre protege a garganta, por exemplo). Claro que um docinho está permitido: ricas em glicose, as sobremesas são ótimas para dar uma animada naquele diz cinzento, com cheiro de mau humor. Mas contente-se com um dois bombons ou, aí sim, você vai arranjar motivo para ficar de rabugices até o verão, sem roupa nenhuma cabendo direito na sua cintura.

Deixar de fazer exercícios físicos na estação fria é erro comum. As academias esvaziam nesta época do ano, atestando a força da preguiça na maioria dos casos. Bobagem. Um treino bem preparado mantém a disposição e impede o acúmulo de gorduras extras, natural quando os passeios ao ar livre dão lugar a encontros em restaurantes ou opções de lazer mais sedentárias.

Além disso, o inverno é ideal para quem pretende iniciar uma atividade física. Com a temperatura baixa, o desgaste físico é menor e sua adaptação aos exercícios ocorre de forma mais rápida. Isso aumenta o rendimento e traz resultados em pouco tempo (o que dá mais motivação para seguir no pique quando o clima esquenta e as roupas vão ficando mais curtas). Não é à toa que quem vive em países mais frios sofre com o calor tropical: o corpo não está acostumado e responde com o cansaço fácil.

O período da manhã é o mais indicado para treinar no inverno: a reserva de energia é maior (desde que haja um desjejum balanceado) e os benefícios estendem-se para o restante do dia, aliviando um pouco a preguiça do inverno , afirma o médico.

Um cuidado, no entanto, precisa ser reforçado: os alongamentos antes de malhar. Os músculos ficam ainda mais contraídos no frio, aumentando os riscos de lesão se não houver o preparo adequado. Programe-se para passar, em média, 10 minutos alongando com calma todos os grupos musculares.

Por fim, durma. Mas durma muito, e bem. Noites tranqüilas de sono são um antídoto poderoso contra qualquer tipo de indisposição. Ter uma boa qualidade de sono também essencial ao bom funcionamento do organismo como um todo. Os quilinhos a mais do inverno, somados a bebidas alcoólicas à noite (vinho, etc) tendem a aumentar a ocorrência de ronco e apnéia do sono, o que fragmenta o sono e aumenta a preguiça e sonolência diurna. Da mesma forma, bebidas estimulantes à noite (chocolates e cafés) podem acentuar quadros de insônia pré-existentes. Um detalhe é sempre evitar longos cochilos diurnos (mais atrativos no inverno) o que prejudica a qualidade e continuidade do sono noturno.

15 junho 2011

A importância da atividade física no controle do Diabetes

O Diabetes mellitus é uma doença metabólica caracterizada por um aumento anormal do açúcar ou glicose no sangue. A glicose é a principal fonte de energia do organismo, porém quando em excesso, pode trazer várias complicações à saúde.
Diabetes tipo I: há a falta de insulina Nestes casos, o pâncreas não produz insulina ou a produz em quantidades muito baixas. Com a falta de insulina, a glicose não entra nas células, permanecendo na circulação sanguínea em grandes quantidades. É muito recorrente em pessoas jovens, e apresenta sintomatologia definida, onde os enfermos perdem peso.
Diabetes tipo II: ocorre pelo mau funcionamento dos receptores das células beta, responsáveis pela produção de insulina cuja atuação nas células se dá pelo transporte de glicose para dentro desta . Nestes casos, a produção de insulina pode estar normal, mas a insulina não consegue promover a entrada de glicose necessária para dentro das células, aumentando também as concentrações da glicose na corrente sanguínea.
Pilates e Diabetes Melitus

Pilates desenvolve um Papel importante na prevenção e controle da Diabetes Mellitus, já que ajuda a controlar o peso e diminuir o nível de açúcar no sangue.

Para o diabético é importante fazer exercícios, no entanto, deve cuidar da intensidade e do tipo de exercícios que realiza. A pessoa com diabetes deve ser avaliada de forma adequada antes de entrar em qualquer exercício físico. O exercício sem supervisão pode ter efeitos negativos, por exemplo, o levantamento de peso aumenta a pressão nos vasos sanguíneos oculares. Da mesma forma outras pessoas podem ter problemas com os nervos dos pés ou das pernas, e estão suscetíveis a lesões.

Os exercícios aeróbicos e anaeróbicos ajudam a melhorar os níveis de glicose no sangue. No exercício aeróbico, o primeiro elemento que se consome é a glicose já convertida. No exercício anaeróbico (PILATES), é feita a queima de carboidratos e gordura mais rápido aumentando o gasto das calorias, ou seja, ajudam a melhorar a combustão da glicose e isto muda a maneira com que o corpo reage a insulina, aumentando a sensibilidade do corpo ao mesmo.

Pilates reduz o risco de problemas cardíacos, um dos sintomas freqüentes das pessoas que tem diabetes; melhora a circulação arterial; melhora a função intestinal; estimula a circulação nos membros inferiores; reduz o LDL, e conseqüente elevação do HDL; mantém os ossos fortes; aumenta a energia e; ajuda a manter a estabilidade emocional.

O Pilates pode ser um elemento importante no controle de diabetes. No entanto, o diabético deve cuidar de sua alimentação e seguir rigorosamente as recomendações médicas.

09 junho 2011

Massagem Ayurvédica


Há cerca de 6000 (seis mil) anos atrás, a ciência da Ayurveda começou na Índia.

Em sânscrito, AYU significa vida e VEDA significa conhecimento ou ciência, sendo assim Ayurveda pode ser traduzido como a ciência ou conhecimento da vida.

A massagem ayurvédica é uma vigorosa massagem que estimula os músculos e a circulação, liberando as toxinas presas aos músculos e tecidos.


Através de toques profundos com as mãos, cotovelos e pés, a massagem Ayurvédica propicia um realinhamento postural, alívio de tensões (por vezes crônica) no corpo físico, fortalece o sistema imonológico, e tem efeitos anti-stress e anti-depressivos.


Contando com alguns alongamentos, proporciona uma maior flexibilidade do corpo e mobilidade nas articulações, possibilitando o circuito livre da energia vital.

Tem efeito terapêutico também a nível dos corpos emocional, mental e espiritual. As emoções, conceitos, crenças e experiências vivenciadas e contraídas no corpo, são "tocadas" e liberadas, propiciando um profundo processo de auto conhecimento e transformação interna e externa, a partir da consciência corporal.


É um poderoso sistema de tratamento para harmonização, balanceamento e vitalização do ser, além de ter uma atuação específica em problemas crônicos e agudos localizados em diversas áreas do corpo, sempre de uma forma natural e consciente.

01 junho 2011

Pilates e Treinamento Funcional

O Pilates e o Treinamento Funcional tem como princípio, preparar o corpo de maneira segura e eficiente, visando o centro de corpo e a capacidade funcional.


O Treinamento Funcional no Pilates é um trabalho de força que utiliza os músculos do tronco e da pelve, a partir da estabilização estática e dinâmica, desenvolvendo a musculatura para melhor performance.


O Treinamento Funcional associado ao Pilates representa uma nova forma de condicionamento físico, ativando o “power house” ou “core”, nosso centro de força, compostos pelos estabilizadores lombares (multífidos), assoalho pélvico e abdominais.


Periodizando e respeitando cada indivíduo dentro dos princípios de treinamento desportivo, os movimentos que compõem o Pilates e o Treinamento Funcional, realizados dentro de uma biomecânica correta, poderão trazer os benefícios necessários ao praticante, seja ele um atleta, um desportista ou uma pessoa sedentária que queira ingressar na atividade física. Suas variações de exercícios tornam o treinamento de força seguro para iniciantes, crianças, adolescentes e adultos idosos, sendo desafiador o suficiente para atletas experientes.

No Pilates, os exercícios são realizados sobre a bola suiça, prancha de equilíbrio e aparelhos específicos ou no solo. O treinamento é realizado apartir de combinações desses materiais.


O treinamento proprioceptivo é um tipo de treinamento de força, que se focaliza no centro de força do corpo, e que traz enormes benefícios tais como coordenação, equilíbrio, resistência muscular e mobilidade articular, dentre outras qualidades que trabalham o corpo como um todo.



Autor : Andreia Fornaro, Fisioterapeuta Especialista em Fisioterapia Esportiva

e Terapias Manuais

14 março 2011

Meu querido carrasco!!

Qualquer semelhança é mera coincidencia...


O nome dele é Júnior. Nos conhecemos há três semanas e não consigo parar de pensar nele. Pudera. Uma horinha com ele e meu corpo todo dói por dois dias.

Júnior é meu professor de pilates. Simpático, mas não se engane. Por trás daquele sorriso amável se esconde um torturador de senhorinhas inocentes. Como diz o Carlos, um dos colegas da turma, Junior fez curso para carrasco. Não duvido.

Tá, ele até que é solidário. Estamos lá, nos matando para ficar na posição e ele nos olha com cara de sofrimento. Dá uma vontade louca de xingar. Tá sofrendo por quê? Não sabia que contar e ficar falando “segura, segura, segura” enquanto anda pela sala fosse penoso.

Também tem a variação “fica, fica, fica”. É assim: ele mostra a posição em que o pobre do aluno tem de ficar. E fiscaliza. Normalmente é algo como se pendurar em um bastão suspenso por correntes com uma das mãos enquanto puxa a perna oposta com a outra e permanecer assim por 30, 40 segundos. Algumas posições duram até um minuto. Um minuto inteiro sentada em um tipo de banquinho baixo, levantando uma grande bola entre as pernas esticadas, com a coluna perfeitamente reta! E Junior não dá trégua: “Arruma a coluna, levanta a perna, segura a respiração!”

Quando estamos todos roxos, a ponto de desmaiar, a vagarosa contagem regressiva começa: cinco, quatro, três, dois, um... e vai dizer que isso não é tortura?

Ele também rouba no tempo. Só começa a contar depois que você já está há 10 segundos lá, sofrendo, pensando: “O que estou fazendo aqui?” Depois de nos libertar, ainda se sai com essa, olhar vitorioso: “Viu, como vocês aguentam? Ficaram mais tempo que da última vez.”

Nesta altura, você pode estar se perguntando: “Por que raios essa louca ainda faz esse negócio?”. Tirando as dores – nos ombros, cintura, braços, abdômen, glúteos (quanta elegância!), coxas e por aí vai – estou me sentindo muito bem. Já percebi diferença na flexibilidade, força, postura e até no fôlego.

Fôlego, aliás, que preciso economizar agora. Amanhã tenho outro encontro com o Júnior.

Fonte: Viver bem (Gazeta do Povo, 27/02/2011)